Os paparazzi são pessoas comuns, com um emprego bastante diferente. São eles que podem alavancar ou acabar com a carreira de uma personalidade. Eles fotografam e filmam pessoas famosas, geralmente sem autorização, tornando público tudo que eles fazem em seu cotidiano.
Para o fotógrafo Daniel Junior, o que mais o fascina é poder contar histórias com as imagens. Ele considera-se uma pessoa de sorte, pois já esteve ao lado de vários famosos, como o presidente Lula, Nelson Mandela e Pelé. “A vida como paparazzo não é a minha atração. Mas bem ou mal, ainda bem que eles existem, pois assim temos como saber o que se passa no dia a dia das celebridades”, pondera.
Para o fotógrafo Daniel Junior, o que mais o fascina é poder contar histórias com as imagens. Ele considera-se uma pessoa de sorte, pois já esteve ao lado de vários famosos, como o presidente Lula, Nelson Mandela e Pelé. “A vida como paparazzo não é a minha atração. Mas bem ou mal, ainda bem que eles existem, pois assim temos como saber o que se passa no dia a dia das celebridades”, pondera.
O paparazzo Eduardo Gentil conta que essa profissão de bisbilhoteiro é de grande valia, já que assim ele consegue ser reconhecido pelo seu trabalho, mesmo sendo mal tratado algumas vezes. “A vida arriscada que levamos é muito gratificante, mas às vezes penso que poderíamos dar uma trégua para quem estamos seguindo. No entanto, se fizermos isso, como seremos reconhecidos pelo nosso trabalho?”, questiona. Para Gentil, todos gostariam de ter seus minutos de fama.
O paraíso dos paparazzi
Los Angeles é conhecida como a capital do cinema, onde se concentram as maiores celebridades do mundo e os paparazzi encontram as melhores oportunidades de trabalho. Lá os brasileiros Glauco Sarmento, Leandro Dobner e João M.K. fazem de um flash a principal e única fonte de renda. Sarmento trabalha há três anos como fotógrafo de celebridades, seduzido pela oportunidade de ganhar dinheiro. “Eu não sabia tirar fotos. Peguei uma câmera emprestada e saí com dois amigos para mostrar para o chefe deles que também podia trabalhar tão bem quanto eles. Tive de aprender a fotografar na marra. Fiquei dois meses sem ganhar nada, mas depois valeu a pena", lembra.
O trabalho de paparazzi, geralmente, é informal, sem contratos ou benefícios empregatícios. Alguns desses profissionais trabalham, inclusive, por conta própria. Assim, eles podem fazer diversos contatos com revistas e informantes em diferentes lugares. Mas existem os paparazzi que prestam serviços para agências que já possuem todos os contatos necessários. É o caso de Dobner, que há dois anos trabalha para a X17, uma das mais famosas de Los Angeles. A agência é campeã de venda de fotos para as revistas People, Us Weekly, In Touch e Star Magazine.
Desse modo, os paparazzi saciam a curiosidade das pessoas e garantem a sobrevivência dos veículos especializados em fofocas. Eles estão espalhados por todos os lugares, apenas esperando pelo próximo clique. Quem será o novo alvo deles?
Por: Thalyta Cezario
